Estou tão arrependido… Se eu soubesse nos anos 80 que José Sócrates chegava ao Governo em 2005 tinha aproveitado muito melhor a minha juventude e não teria estudado metade daquilo que estudei.
Ai se o arrependimento matasse… Hoje, com tantos Centros de Novas Oportunidades a abrir por este país fora já tinha conseguido tirar o 12.º ano em meia dúzia de meses e, com um pouco mais de esforço, ainda me candidatava, no mesmo ano, a um curso superior. Ou, se calhar, aguentava mais um anito ou dois e esperava que o Governo lançasse os Centros de Novas Oportunidades, mas versão ensino superior, que é algo que não deve faltar muito a surgir. Tipo, “tire o seu curso em medicina baseado na auto-medicação a que está habituado a praticar em casa”.
Ao fim e ao cabo, é tudo uma questão de oportunidades. Com estas medidas, o executivo liderado por José Sócrates diz-nos que devemos estar sempre atentos às oportunidades. E, o povo, que não é burro, já aprendeu, e bem, a lição.
Olhem só o que se passa com os combustíveis. O barril de petróleo está ao preço que se praticava em 2006, quando o gasóleo, por exemplo, era vendido a 1, 044 euros. Digam lá se o pessoal das gasolineiras não está a aproveitar a oportunidade do momento…
Vejam também o exemplo dos cereais, cujos preços estão a baixar. Mas, já se fala de um novo aumento do pão. Isto é ou não é oportunidade?
Eu não tive a sorte de fazer parte de uma geração rotulada pela sociedade. No entanto, à minha frente surgiu aquela que foi considerada a “geração rasca”, pela sua ousadia e, por um rapazito ter mostrado o traseiro numa manifestação em Lisboa. Hoje, orgulhosamente, podemos dizer que estamos a construir a “Geração Oportunista”, cujos sinais já se vão manifestando por aí. Os oportunistas sempre os houve, mas como estes educados pelo Governo, não há melhor. Já agora, aproveitando esta oportunidade, tenho um blog: http://afinalosglutoesexistem.blogspot.com/. Visite e comente.
Memórias da Festa
Há 2 semanas
Um comentário:
Finalmente acedi ao seu blogue e ao texto famigerado.
Cada um na sua e todos irmãos.
Dou por bem empregue o tempo que usamos na nossa polémica.
Afectuosamente,
Fernando Castro Martins
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