segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Valerá a pena o esforço da greve?

Conta a história que existia um tipo de arbusto nas margens do rio Sena, a que os parisienses chamavam de “grève”. Num terreno perto da margem surgiu, por isso, uma praça à qual se deu o nome de “Place de Grève”, devido à abundância deste arbusto.
O local tornou-se um sítio de encontro de trabalhadores sem ocupação. Assim, quando um parisiense necessitava de mão-de-obra era precisamente ali que procurava. Conta ainda a história que, pelo facto destes trabalhadores se encontrarem sem ocupação e de braços cruzados, surgiu a expressão “estar em greve”.
É claro que, nos nossos dias, estar em greve não significa ficar de braços cruzados. Muito pelo contrário, é sinónimo de manifestações, agitação na rua e até de algumas tensões em locais onde os grevistas olham de lado para os “fura greve”.
Ora, em Portugal está já marcada uma grande greve para o dia 24 de Novembro. E, segundo as duas centrais sindicais, que se uniram nesta causa, promete mesmo ser uma grande greve como há muito já não se via.
Mas, querem saber a minha opinião? Já não se fazem greves como antigamente. Não… não me estou a referir àquelas que aconteciam na “Place de Grève”, em Paris. Estou a pensar naquelas greves bem mais recentes que faziam o Governo parar para pensar. E que até faziam cair ministros.
Hoje, uma greve já não cria mossas como antigamente. Os únicos que perdem, realmente, são os próprios trabalhadores que aderem à greve. Perdem um dia de salário e vêem o trabalho acumulado por não terem comparecido. E digo-vos, sinceramente, que o desconto de um dia num salário médio em Portugal é algo que pesa ao fim do mês. E, para quê? Para nada, respondo eu, com toda a convicção. Hoje, já não há ministros a cair por causa de greves. Aliás, os ministros devem assistir de robe aos desfiles dos trabalhadores. Alguns devem apostar em qual membro do Governo irá recair o cartaz mais sarcástico. Outros devem divertir-se a confundir a comunicação social ao dar números de adesão díspares daqueles que são fornecidos pelos sindicatos. No fundo, as greves são hoje picadas de mosquito em elefantes. Será que vale mesmo a pena aderir, sabendo-se que do outro lado, impera o autismo?

2 comentários:

Aborto Não PT Não disse...

"Se algum padre ou algum bispo pretende ser prudente e guardar o silêncio, eu não guardarei, porque não quero entrar para história como os bispos que covardemente não levantaram a voz quando Hitler começou a governar a Alemanha em 1933." (Pe. Paulo Ricardo, sobre o PNDH-3)

"Porque se a gente se calar, as pedras vão falar. E vai ser ... uma vergonha muito grande se as pedras falarem porque os cristãos não se pronunciam." (Padre José Augusto, sobre o PT na Canção Nova)

"Não podemos nos calar!" (Dom Aldo Pagotto, sobre a Cultura de Morte no governo)

Muitos padres e pastores ergueram corajosamente sua voz para denunciar a Cultura de Morte do governo. Vamos também nós fazer o que estiver ao nosso alcance!

O site * www ponto ABORTOnaoPTnao ponto com * é uma FERRAMENTA que nos ajuda a deixar descoberta a Verdade sobre como o atual governo está tentando implantar a Cultura de Morte no Brasil. O site tem um histórico de notícias, é simples de acessar e fácil de divulgar!

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Alguns "fatos", não "boatos", a serem conferidos no site:

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* Como pré-candidata, Dilma ALTERA radicalmente discurso sobre aborto e fé
* Dilma diz que é um absurdo que não haja a DESCRIMINALIZAÇÃO do aborto no Brasil
* Dilma defende "atendimento PÚBLICO para quem estiver em condições de fazer o aborto ou querendo fazer o aborto"
* Igreja chama Lula de "novo Herodes" devido a DECRETO pela legalização do aborto
* Ministério da Saúde financia filme pró-aborto
* PT PUNE deputados por serem contra o aborto

"Aquele que conhece a Verdade e não a proclama é um covarde miserável e não um cristão." - São Pio V

cerinha disse...

Finalmente 5000. Parabéns, vamos fazer uma festa!!