Não vai há muito tempo que as regiões do Sul e Centro do país foram abaladas por um pequeno sismo que, apesar de não ter causado danos materiais, parece que assustou muitas pessoas.
Diz o Governo que as estruturas responderam à altura dos acontecimentos. Não houve problemas, mas estivemos prontos. Lembro-me que na altura, as declarações do ministro da Administração Interna me surpreenderam. Se bem me lembro, como diria o Nemésio, o sismo ocorreu por volta da 1h00. E, segundo o ministro, as estruturas da Protecção Civil conseguiram reunir-se à volta da mesma mesa para tomar o pulso da situação às 4h00.
Como dizem numa publicidade, que eu penso que até já não está ser difundida… “Boa!!”. Ora, se eu bem percebi, os senhores que determinam quais os meios e as situações que devem ser urgentemente resolvidas em caso de catástrofe demoraram três horas a chegar ao “gabinete de crise”. Bom, pelo andar da carruagem, podemos imaginar que, à boa maneira portuguesa, houve tempo de tomar um cafezinho para acordar, fumar um cigarrinho… à varanda. Na melhor das hipóteses., só devem ter começado a trabalhar lá para as 4h30.
Serve isto para dizer que é importante que se olhe para o exemplo do socorro e da acção das forças de segurança e de protecção às populações que nos tem chegado da Região Autónoma da Madeira.
É verdade que o Governo Regional apareceu quase cinco horas após a tragédia, o que o não poupou de algumas críticas. Mas, não é menos verdade que, quando Alberto João Jardim deu a cara já trazia o plano de acção todo delineado. Todas as entidades já estavam mobilizadas, no terreno a trabalhar e, muito importante, sabiam todas o que fazer. A informação manteve-se centralizada, o que impediu, e tem impedido, notícias contraditórias. Até agora ninguém viu, por exemplo, o comandante dos Bombeiros do Funchal a dar entrevistas. Por tudo isto, sirvo-me deste espaço para, não só me manifestar solidário para com o povo madeirense, como também para prestar a minha homenagem a todos aqueles que estão a trabalhar. Que a acção da Protecção Civil da Madeira seja um modelo para o país.
Memórias da Festa
Há uma semana
Um comentário:
organização e determinação para dar e vender!
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