O ano que agora começa vai ser excepcional para a Suíça e para todos aqueles que se dedicam à construção de despertadores. Não tenho a menor dúvida que esta será a grande oportunidade de negócio para 2009.
Por isso, proponho até que, na vez de um centro de nanotecnologia, se construa em Braga, nos terrenos da antiga Bracalândia, uma fábrica de despertadores. A acreditar nas palavras do douto Alberto João Jardim, o Governo deveria rasgar o acordo que tem com Espanha e adaptar o projecto já existente a uma bela fábrica e centro de investigação de despertadores.
Isto porque, pelas primeiras notícias do dia 1 de Janeiro, ouvi, como acho que todos deverão ter ouvido, o presidente do Governo Regional da Madeira dizer que 2009 é o ano em que os portugueses deverão estar bem acordados. Só tenho uma pequena dúvida: será que é possível ir à cama no mês de férias?
Eu acho que Alberto João Jardim tem toda a razão. Pela forma como nos têm antecipado o ano que agora começa, os portugueses não vão ter tempo para dormir. Desde já uma coisa é certa. Já aprendemos pelo passado recente que as promessas vindas do Governo acabam, na maior parte das vezes, por serem, esquecidas. Por isso, duvidei muito quando ouvi José Sócrates a dizer que iria ajudar as famílias portuguesas em 2009. Hummm, não sei. Acho que esta é como a promessa dos impostos…
Assim, a mim, como à maior parte dos portugueses, só me resta comprar um bom despertador que toque sempre que eu tiver a fraqueza de adormecer. Mas, talvez estejamos a fazer uma tempestade num copo de água e Alberto João Jardim nem sequer seja um visionário. O povo costuma dizer que “boda molhada, boda abençoada”. Bom, será possível adaptar isto ao novo ano? Tipo, “ano novo molhado, ano novo abençoado”? Um bom 2009 a todos.
Memórias da Festa
Há uma semana
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