segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Pisco-te o Olho - Matosinhos



Lá diz o ditado... "tudo o que vem à rede é peixe"... ou talvez não.

Foto: José Carlos Ferreira

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Pisco-te o Olho - Évora



Na sequência do último texto de opinião que escrevi para o Diário do Minho e que também publiquei aqui, permitam-me que desabafe apenas uma coisinha... eu acho que o nosso património está a ficar sem plateias... Cada vez mais ouço por aí gente a vangloriar-se de ter ido, por exemplo, a Cancun... Não oiço ninguém a falar das belezas do nosso património... Se calhar ando distraído... como eu gostaria de andar distraído...

Foto: José Carlos Ferreira

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Estranha forma de cumprir horários

Sempre que posso, eu aproveito as férias para visitar e apreciar o nosso património. Aproveito para ver alguns dos nossos monumentos que são o verdadeiro testemunho da nossa história milenar.
Ora, numa dessas deambulações na zona centro decidi que estava na hora de conhecer um grande monumento, que, para além de ter a protecção máxima que a nossa legislação prevê, é também património mundial da UNESCO.
Perdido no meio dos mapas para escolher os melhores acessos, uma vez que, em férias, esqueci-me propositadamente do GPS, lá consegui chegar eram exactamente 17h45. Ao entrar no portão principal de acesso exterior, respirei de alívio ao ver que, segundo o horário de Verão, as portas encerravam às 18h30. Cheguei a tempo, pensei…
Contudo, quando enfrentei a senhora do “guichet” para pagar os bilhetes, a minha alegria e convicção mudou logo… Mal me viu tirar a carteira, a amável senhora olhou para o relógio e, muito educadamente, informou-me que encerravam às 18h30 e que, por isso, muito provavelmente, já não me podia vender os bilhetes. Mas isto não encerra às 18h30?... perguntei eu. Exactamente, respondeu ela, com uma expressão no rosto que me dizia: será que não percebes que nós os funcionários é que saímos às 18h30, e não ficamos nem mais um minuto porque ninguém nos paga horas extraordinárias para te aturar.
Eu percebi… e, por ter percebido, pedi encarecidamente para me vender os bilhetes só para espreitar. A minha sorte é que ela acreditou em mim e vendeu-me os ingressos e eu lá fui, literalmente, espreitar e fotografar o que me interessava, e saí às… 18h25, para alegria de todos os funcionários que ali trabalham, com a promessa de voltar com mais tempo.
Agora, eu pergunto: será que um turista estrangeiro iria perceber que alguém não lhe vendesse um bilhete às 18h00, quando na porta está escrito que as portas encerram às 18h30? E reparem que isto não acontece só nos monumentos. Já me aconteceu também num centro de saúde. Se a moda pega… Qualquer dia vou recusar ir a uma conferência de imprensa às 17h30, porque eu saio às 18h00.