Nos dias que correm, a família, enquanto célula da sociedade, vive numa constante azáfama, onde o tempo é escasso para todos os afazeres. Quantos não se queixam que os dias deviam ter mais de 24 horas para conseguirem levar a bom porto tudo o que tinham programado?
Muitas vezes, a vida entra num turbilhão de tarefas que somos levados a que algumas prioridades sejam ultrapassadas por coisas que, depois, vá lá saber-se porquê, acabam por ser insignificantes.
Ora, apercebendo-se de tudo isto e num verdadeiro golpe de genialidade, o senhor Albino Pinto de Almeida lançou há dias uma sugestão que, na minha modesta opinião, não teve o eco que merecia na comunicação social.
Segundo o que consegui perceber numa notícia muito pequenina, o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) sugeriu à ministra da Educação que as escolas deviam estar abertas 12 horas consecutivas. É, ou não é uma ideia e uma sugestão genial? Estou mesmo a imaginar o bom que seria poder deixar um filho às 7h00 à porta da escola para o ir buscar depois às 19h00.
Sabendo nós que mais vale duas cabeças a pensar do que apenas uma, permita-me, senhor Albino, que apresente algumas sugestões complementares. E que tal, na vez de 12 horas, houvesse a possibilidade de no ensino público deixar os filhos à segunda-feira e ir buscá-los apenas à sexta-feira? Podia o Ministério aproveitar até as obras que está a promover em algumas escolas para construir umas camaratas. Isto, sim. Isto é que vinha mesmo a calhar para os pais. Mas, caso não concorde, que tal sugerir à senhora ministra que, sendo de acordo com as 12h00, obrigue os professores a entregar-nos os filhos, por exemplo, às 19h00, já jantados e com o banhinho tomado? É que isso ia-nos facilitar muito a vida.
Senhor Albino, não quero, de maneira alguma, abusar da sua paciência. Mas, rogo-lhe que lute para que no Ministério da Educação oiçam os paizinhos.
sexta-feira, 27 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Pisco-te o Olho - Sabrosa

E já que estamos numa onda de flores, a minha proposta agora passa pelas camélias... E a propósito, sabias que a camélia mais antiga da Europa está no concelho de Celorico de Basto?... Está num jardim fabuloso... Camélia ou japoneira? Que venha a dama e decida, embora já todos saibamos qual é a sua escolha... Talvez ela já tenha passado pelos jardins da Povoação, na ilha de S. Miguel, nos Açores, onde as camélias são belas, formosas e muito vaidosas... Parece lamecha, mas eu gosto de camélias... e tu? Devem ser efeitos da Prima Vera.
Foto: José Carlos Ferreira
sexta-feira, 20 de março de 2009
Pisco-te o Olho - Alfândega da Fé II
quarta-feira, 18 de março de 2009
Pisco-te o Olho - Alfândega da Fé
sexta-feira, 13 de março de 2009
Pisco-te o Olho - Bruxelas IV
Pisco-te o Olho - Bruxelas III
terça-feira, 10 de março de 2009
Pisco-te o Olho - Bruxelas II
Pois é, nessa ida a Bruxelas, faz agora um ano, estive na maior sala de conferências de imprensa, pelo menos, da Europa. O único local do mundo onde se promove uma conferência de imprensa por dia, sempre às 12h00 locais. Foi tão bom saber a impressão que a Europa tem de nós... nem queiram saber...
Obrigado Helena Areosa por me teres lembrado que foi há um ano.
Fotos: José Carlos Ferreira
segunda-feira, 9 de março de 2009
Pisco-te o Olho - Bruxelas
terça-feira, 3 de março de 2009
A memória do povo é curta
Mais um congresso do Partido Socialista chegou ao fim e, tal como o último, este acabou sem grandes surpresas. Aliás, dos poucos motivos de interesse que esta reunião magna do PS suscitou foi saber se Manuel Alegre ia ou não estar presente. E não esteve.
De resto, tudo na mesma. No final ficámos a saber, em tom de propaganda eleitoral, algumas medidas que o secretário-geral pretende levar a cabo enquanto Primeiro-ministro. Ficámos também a saber pela voz de um grande militante que o pessoal do Bloco de Esquerda não é flor que se cheire. Enfim…
Contudo, houve um pequeno momento que deve merecer toda a nossa atenção. Refiro-me àquele pequeno, mas significativo, momento em que José Sócrates pediu uma nova maioria absoluta. Repare-se que não foi um pedido apenas virado para o interior do partido. A mensagem foi para todos nós.
No actual mandato, essa maioria foi um grande trunfo para o Primeiro-ministro tomar decisões, que não agradaram a uma maioria dos portugueses, e para enfrentar moções de censura, que acabaram por não fazer mossa.
Ora, desta forma percebe-se a razão pela qual José Sócrates não resistiu em pedir uma nova e confortável maioria absoluta. Assim, não custa quase nada governar. Não é preciso negociar com ninguém. A oposição pode berrar, gritar, espernear… pouco importa. Basta argumentar com aquela ideia básica que os erros do passado, que foi necessário corrigir agora foram cometidos pelos Governos de direita. Depois é só avançar.
Eu não sou bruxo, nem faço futurologia… Mas, ao bom estilo do professor Zandinga, (que a sua alma repouse em paz) até sou capaz de prever que os portugueses vão ser capazes de lhe dar essa tão desejada maioria.
Na rua, raramente ouvimos uma voz verdadeiramente contente com a actuação deste Governo. Agora, por exemplo, são os médicos que contestam a avaliação. No entanto, nas próximas eleições, talvez por falta de uma oposição credível, lá terá José Sócrates aquilo que mais deseja para impor democraticamente aquilo que a maioria contesta. Não haja dúvidas que a memória do povo é curta.
De resto, tudo na mesma. No final ficámos a saber, em tom de propaganda eleitoral, algumas medidas que o secretário-geral pretende levar a cabo enquanto Primeiro-ministro. Ficámos também a saber pela voz de um grande militante que o pessoal do Bloco de Esquerda não é flor que se cheire. Enfim…
Contudo, houve um pequeno momento que deve merecer toda a nossa atenção. Refiro-me àquele pequeno, mas significativo, momento em que José Sócrates pediu uma nova maioria absoluta. Repare-se que não foi um pedido apenas virado para o interior do partido. A mensagem foi para todos nós.
No actual mandato, essa maioria foi um grande trunfo para o Primeiro-ministro tomar decisões, que não agradaram a uma maioria dos portugueses, e para enfrentar moções de censura, que acabaram por não fazer mossa.
Ora, desta forma percebe-se a razão pela qual José Sócrates não resistiu em pedir uma nova e confortável maioria absoluta. Assim, não custa quase nada governar. Não é preciso negociar com ninguém. A oposição pode berrar, gritar, espernear… pouco importa. Basta argumentar com aquela ideia básica que os erros do passado, que foi necessário corrigir agora foram cometidos pelos Governos de direita. Depois é só avançar.
Eu não sou bruxo, nem faço futurologia… Mas, ao bom estilo do professor Zandinga, (que a sua alma repouse em paz) até sou capaz de prever que os portugueses vão ser capazes de lhe dar essa tão desejada maioria.
Na rua, raramente ouvimos uma voz verdadeiramente contente com a actuação deste Governo. Agora, por exemplo, são os médicos que contestam a avaliação. No entanto, nas próximas eleições, talvez por falta de uma oposição credível, lá terá José Sócrates aquilo que mais deseja para impor democraticamente aquilo que a maioria contesta. Não haja dúvidas que a memória do povo é curta.
segunda-feira, 2 de março de 2009
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